Nome: Alexander Armstrong
História:
“Cada parte de um livro tem uma função, sendo essas todas necessárias para o entendimento da história, ou da estória, e dos conhecimentos que o autor quer passar. Entretando, depois de anos afundado em livros, percebi que existem partes as quais são omitidas e seriam também de suma importância para o aprendizado ou diversão. É por essa razão que estou gastando minha tinta escrevendo essas linhas tortas. É necessário que as pessoas saibam que o porquê do autor escrever, suas razões são, muitas vezes, tão interessantes quanto a própria ficção. Lamentavelmente esse não é o meu caso, contudo achei importante deixar registrado para os leitores que pensam em um dia seguir também carreira literária ponderarem sobre escrever também seus motivos.
Como esse livro ainda não foi escrito e muito menos editado, não sei se apresentar-me-ão na capa ou verso, então farei-o aqui. Sou Alexander Armstrong, um dia médico de uma ilhota perdida em East Blue , hoje uma errante que não carrega mais que uma valise com alguns velhos equipamentos de profissão e um amontoado de papeis que servirão de tela para minhas aventuras. É evidente que a pergunta maior seria o porquê de eu largar uma vida confortável e pacata exercendo a medicina para viver como um sem teto tentando escrever um livro. A resposta é desapontadora; Uma aposta, senhores, é que tornou-me o que sou. Espero que não me entendam mal, não perdi meus bens em jogos, muito menos vendi tudo para gastar em uma roleta, apenas fui desafiado a faze-lo e por alguma razão que nem eu entendo claramente aceitei. É fato que o homem, especialmente, tem razões biológicas para aceitar desafios, contudo vou poupa-los de explicações e cientificismos, assim como poupá-los-ei de ler minhas parcas tentativas de explicar meus sentimentos. O fato é que um estimado colega de profissão, conhecendo-me da forma que conhecia, jurou pelos deuses que eu seria incapaz de viajar pelo mundo, que eu era demasiado covarde para tal. Com meu orgulho ferido, pensei sobre isso por um dias, e, em uma manhã aleatória acordei decidido a viajar o globo, rodar a Grand Line e descobrir o que o mundo tinha para me oferecer. Conversei com meu desafiante e ficou acordado que um livro seria a prova de minha aventura.
Acredito que não há mais necessidade de escrever minhas razões, até porque isso é tudo. Uma aposta, senhores, é tão autora dessa Obra quanto eu.
Espero, do fundo da minha alma ,agora errante, que vocês possam aproveitar as páginas desse livro que ainda não foi escrito.”